quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Modulo 5

Padrões Curriculares

No Brasil, é competência dos estados e dos municípios, a partir das diretrizes nacionais, elaborarem seus próprios currículos, detalhando-os ao nível da prática da sala de aula:

Competências a aprender;
  • Conteúdos que podem apoiar a constituição dessas competências;
  • Organização e sequenciamento dos conteúdos no tempo;
  • Atividades de professores e alunos;
  • Insumos didáticos;
  • Avaliação e recuperação da aprendizagem.
Neste ponto, vale lembrar que a LDB, quando prescreve as competências a serem aprendidas na Educação Básica, expressa a vontade e os valores da nação. Da mesma forma, as expectativas de aprendizagem dos currículos de estados e municípios também expressam a vontade da sociedade civil que atendem.

Em nenhum caso, o exercício de estabelecer objetivos de aprendizagem é apenas técnico e restrito aos professores ou aos pedagogos. Este exercício pode e deve ser acompanhado pelo executivo, pelo legislativo, pelos pais dos alunos e também por outros integrantes da sociedade civil.

Marcos Conceituais

O currículo não é uma área apenas técnica ou pedagógica, mas também política porque seu ponto de partida é o “para que” queremos educar, que mundo queremos que a Educação Básica ajude a construir, que perfil social e político além do profissional, deve ter o cidadão que passou pela escolaridade básica.

Não é necessário entrarmos a fundo nessa discussão porque ela está resolvida na LDB. É lá, no Congresso Nacional que votou a LDB e no executivo federal que a sancionou representando o estado nacional, que se estabeleceram os grandes valores norteadores da educação. É portanto na LDB que se inicia o primeiro nível de definição dos currículos brasileiros da Educação Básica.

Marcos conceituais

Para avançar na compreensão do currículo é importante ter como base uma compreensão comum do que é um currículo. Por essa razão é importante que você atente para o conceito de currículo adotado neste curso.

O currículo será entendido como um conjunto de elementos que devem ter sinergia entre si:
  1. a.
    afirmação de valores educacionais e definição de objetivos de aprendizagem expressas em competências e habilidades que serão desenvolvidas;

  2. b.
    adoção de uma concepção curricular que deve presidir a seleção, organização e ordenamento dos conteúdos curriculares que serão mobilizados para ajudar a desenvolver as competências e habilidades previstas nos objetivos de aprendizagem;

  3. c.
    afirmação sobre o significado de cada tipo de conteúdo curricular para objetivos de aprendizagem propostas e para a concepção de currículo adotada;

  4. d.
    atividades facilitadoras dessas aprendizagens que podem ser realizadas por professores e alunos, expressas em sequências didáticas, situações de Aprendizagem, planos ou projetos de ensino;

  5. e.
    formas de avaliação da aprendizagem;

  6. f.
    procedimentos de revisão, recuperação e adequação curricular a partir dos dados da avaliação.

Currículo do Estado de São Paulo


Consulte o Currículo Link externo de uma disciplina de outra área e compare com a sua. Atente para o fato de que, independentemente da disciplina, todos trazem a concepção das quatro áreas, de modo que a apresentação e os textos sobre as áreas são os mesmos em todas as publicações. Por que razão você acha que é necessário que um professor de Arte, por exemplo, tenha no documento curricular de sua disciplina a descrição de todas as áreas, inclusive daquelas às quais sua disciplina não está incluída?

Detenha-se no Currículo da sua disciplina para realizar uma reflexão. Você verá que existe um texto sobre a disciplina e depois a especificação de conteúdos a serem trabalhados de Ensino Fundamental ou de Ensino Médio.

  • Você avalia que domina todos esses conteúdos?
  • No que deveria aprofundar mais?

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