quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Modulo 5 - COMPETENCIAS E HABILIDADES PEDAGOGICA - I

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PEDAGÓGICA
Regina Lúcia Barros Leal da Silveira
Universidade de Fortaleza/ UNIFOR
É tarefa do educador , todos os dias, de qualquer modo, de todos os jeitos, formar
o jovem para ser sujeito, protagonista da sua história. Educar o jovem cidadão para
ser melhor como gente, desenvolver sua humanidade, sua espiritualidade
formando-o para participar ativamente do processo de transformação social.
( A autora)
Iniciamos este estudo expressando algumas questões relacionadas ao desafio cotidiano do
professor em sala de aula. Assim, busca-se ressaltar que as mudanças atuais ocorridas no cenário
educacional vêm requerendo a reestruturação do processo de ensino - aprendizagem na sua forma
didático- pedagógica, uma vez que há uma dinâmica contemporânea fundada em novos conceitos de
educação, de competência, de habilidades e consequentemente, de formação profissional .
Não há respostas prontas, já que se vive numa realidade complexa, globalizada, informatizada e
predominantemente competitiva. Lança-se apenas ponderações que podem sinalizar indagações sobre o
papel da escola e sobretudo, a dinâmica da sala de aula, a prática do professor. Neste circunstante, recomenda-se Respeito à diferença do aluno. A realidade e a diversidade dos sujeitos em formação; Compreender e saber fazer esta leitura poderia evitar equívocos graves na condução dos trabalhos didáticos em sala de aula.
Conteúdos adequados ao tempo cultural do aluno para que este jovem pode se apropriar de
saberes fundamentais a sua inserção ativa
na família, na sociedade, no mundo do trabalho, como pessoa, como cidadão e como profissional
Uma formação que possibilite ao jovem desenvolver suas competências e habilidades
instrumentais, humanas e políticas; uma formação que reconheça nele sua identidade como sujeito de cultura.
Um trabalho educativo que discuta e habilite o jovem para entender os novos códigos simbólicos
que qualificam uma sociedade que se informatiza, se tecnifica, se organiza dinamicamente em
várias de suas atividades;
A relação teórico-prática, o aprender a pensar, o saber- fazer, o saber- conhecer e o saberconviver,
vistos como mecanismos fundantes da competência humana e de habilidades
profissionais; Uma relação que articule teoria e pratica, como momentos entrelaçados, construindo assim, uma praxis pedagógica. Professores que promovam sonhos , projetos e metas de vida capazes de fortalecer a alma juvenil.

Como fazer isso? Que homens entendem que são eles, os fazedores da história? Como viabilizar
projetos pedagógicos que dêem conta desse real? Quais pesquisas poderiam colaborar com a
reflexão sobre a pratica didático- pedagógica, presente no cotidiano da sala de aula? Como
introjetar o compromisso com a mudança?
Escolheu-se , então, um itinerário marcado pelo desejo, pela vontade de realizar ações e
robustecer idéias. Por que não acreditar em escolas cheias de esperança em que ao mesmo tempo em que ensinamos nossos jovens a contar, a dividir, a produzir textos, a conhecer a história, a desenvolver suas habilidades básicas e gerais, ensinamos a vida, a paz, a luta, a resistência, a cidadania ?
Então, é porque cremos na mudança que estamos aqui
Viemos para afirmar que temos fé , declarando, com convicção que o mais importante é promover a
liberdade para aprender, favorecer situações para que o aluno se descubra com o sujeito capaz,
como protagonista de sua história individual e coletiva. Estamos aqui , para falar de desafios. Deste
modo, precisamos rechear os nossos cursos de otimismo, de saberes que fazem sentido, de
informações atuais. Que se ensine o aluno a gostar de aprender, a ter prazer no que faz, o que
significa, a nosso juízo, não somente ser portador de uma variedade de habilidades soltas,
fragmentadas, dispersas, desconectadas, fora do contexto mais amplo, mas sim, que este aprenda a
viver corajosamente, lidando com os sabores e dissabores tão próprios da vida humana, para inserirse neste mundo de incertezas.
Distinguir e associar e não disjuntar e reduzir. Os geralmente têm medo da
confusão do todo que há em tudo e vice ! versa! Mas absolutamente não trata de
misturar as coisas. Trata-se de distingui-las e associa-las. Há um princípio de
complexidade..., que na minha opinião é um principio primário
(Citado por Isabel Petraglia em Edgar M(Citado por Isabel Petraglia em Edgar Morin: A Educação e a
Complesidade do Ser e do Saber., 84)
Reafirmamos importância da relação teoria e prática: A Educação e a complexidade ..., que na minha opinião é um principio primário num cenário em que se aprenda a pensar e
a fazer, estabelecendo vínculos e produzindo o conhecimento. Esperamos que a escola respeite as
diferenças, os saberes dos alunos e suas peculiaridades idiossincráticas, que os professores interliguem
com os outros saberes culturais e sociais, como mecanismo de inserção social. Ou seja, gerem a reflexão sobre a complexidade e a unidade, estabelecendo os relacionamentos teórico-práticos.

ºAcreditamos no homem, sim, confiamos na capacidade de se superar e engajar- se em
movimentos sociais, exercitar a cidadania organizada, com o compromisso de preparar profissionais envolvidos com a realização de uma formação crítica.



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