sexta-feira, 26 de agosto de 2011

INICIO MODULO 4 - PROFISSÃO PROFESSOR

Início de conversa

Cada vez mais se acentua o interesse da sociedade pela atuação docente e pelas políticas e programas destinados a aumentar a eficiência dos professores.O objetivo deste módulo é destacar o papel do professor, examinando algumas características próprias da profissão, refletindo e compreendendo-a no complexo mundo do século XXI e na situação da educação em nosso país.Para isso, propomos:

Iniciar um processo de reflexão do que é ser professor;
Lembrar e questionar sua experiência com aluno ensino da educação básica;
Discutir e compreender a importãncia do contrato didático;
Compreender as singularidades da profissõa de professor;
Sensibilizar-se para o fato de que a profissão de docente, como outras profissões, tem suas tensões e problemas.

Profissão professor

As pesquisas sobre o que faz diferença no desempenho escolar de um aluno não ignoram que a família e as condições de vida pesam muito, mas afirmam que o professor tem mais impacto sobre a escolaridade do que qualquer outro dos fatores sobre os quais a escola ou o sistema de ensino têm controle.
Não se pode mudar a origem socioeconômica do aluno, mas apesar das limitações que lhe são impostas por sua origem familiar, é possível fazer diferença na vida de uma criança ou jovem dependendo da qualidade do trabalho de seus professores.
Para entender mais sobre a qualidade do trabalho de um professor, leia o texto;

de março de 2010
Construindo um Professor Melhor
Por ELIZABETH GREEN
Tradução para o português: Guiomar Namo de Mello
NUM DIA DE INVERNO, cinco anos atrás, Doug Lemov se deu conta de que tinha um problema. Depois de uma bem-sucedida carreira como professor, diretor e fundador de uma charter school, ele estava trabalhando como consultor, contratado por escolas de péssimo rendimento, ansiosas – em alguns casos desesperadas – para que Lemov lhes dissesse o que fazer para melhorar. Era um momento em que havia abundância de propostas e fórmulas para melhorar o baixo desempenho que imperava em muitas escolas públicas norte americanas. Para o programa No Child Left Behind, as avaliações padronizadas eram a solução. O Presidente Bush lançou também um programa de um bilhão de dólares para encorajar as escolas a adotar o ensino da alfabetização e da leitura usando o método fônico. Havia ainda os que defendiam classes menores, mais envolvimento dos pais ou mais financiamento dos estados.
O próprio Lemov propunha programas baseados em dados de diagnóstico dos pontos fracos e fortes dos estudantes. Mas na medida em que ia de escola em escola naquele inverno, ele começou a suspeitar que havia algo mais profundo, que ele não estava compreendendo. Naquele dia específico, ele fez uma visita frustrante a uma escola em Syracuse, N.Y., que se parecia com muitas outras que ele havia visto antes: “uma visão desalentadora sobre o fracasso de pessoas com boas intenções”, como ele próprio me descreveu recentemente. Às vezes era possível diagnosticar facilmente os problemas de uma escola. Mas não era o caso desta vez. Os resultados dos alunos haviam caído a tal ponto que os gestores estavam com medo de que o estado pudesse fechar a escola. No entanto os professores pareciam muito envolvidos com seus alunos. Sentavam-se no chão com eles para ler e propor atividades que deveriam engajá-los. As classes eram pequenas. A escola contava com objetivos acadêmicos rigorosos, um currículo de qualidade e utilizava um software específico para analisar os resultados dos testes de cada aluno e identificar que competências ainda teriam que ser trabalhadas.
No entanto, no que dizia respeito ao ensino propriamente dito -- a tarefa diária de fazer os alunos aprender -- a escola era um desastre. Os alunos não cumpriam as instruções do professor e as discussões em sala de aula desviavam-se do plano de trabalho. Numa das classes que Lemov observou, o professor passou vários minutos debatendo com um aluno sobre por que ele não tinha um lápis. Outro dividiu seus alunos em dois grupos para fazer exercícios de multiplicação juntos, e acabou assistindo os grupos batendo papo, enquanto um único aluno, quieto, lidou com os problemas de multiplicação. Dirigindo de Syracuse para sua casa em Albany, Lemov tentava descobrir como poderia ajudar. Ele sabia como aconselhar as escolas a adotar um currículo melhor, a melhorar seus padrões de avaliação, ou a aperfeiçoar a


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