quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Os provérbios no cotidiano...
Planejamento para disciplina de Português – 5º Ano do Ensino Fundamental I.

Disciplina: Português
Conteúdo: Provérbios
Ano de ensino: 5º ano
Tema: Os provérbios no cotidiano...
Objetivo:
Explorar os provérbios que utilizamos no dia a dia
Material:
Folha sulfite, caderno, lápis e borracha.
Conhecimento prévio:
Conhecer o significado da palavra provérbio.
Atividade motivacional:
Questionar a turma sobre o que são provérbios. Pedir para quem souber alguns provérbios para que os contem.
Encaminhamento metodológico:
Explicar o que significam os provérbios.
Provérbios ou ditados populares são frases que apresentam conselhos e/ou ensinamentos. São fórmulas prontas de raciocínio, que nos permite falar sem pensar muito. Surgem da boca do povo, mas nem sempre usam de sabedoria.
Pedir para que os alunos citem exemplos de provérbios. Contribuir exemplificando alguns:
- Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
- Cada cabeça uma sentença.
- Deus ajuda quem cedo madruga.
- Quem não arrisca não petisca.
Elaborar com a turma um cartaz com diversos provérbios, salientando em cada frase:
- as rimas;
- palavras que se repetem;
Após, escrever a seguinte situação no cartaz:
Um aluno encontra um relógio no chão durante o recreio da sua escola. Logo diz ao amigo: “achado não é roubado” e pega o relógio para si.
Indagar: o que há de errado nesta situação? Por que o provérbio está sendo usado de forma equivocada? Essa foi uma atitude certa? Demonstre, por meio desse exemplo, que nem sempre os provérbios são uma verdade incontestável. Registrar no cartaz todos os comentários dos alunos.

Avaliação:
Em uma folha sulfite, entregar provérbios para serem analisados e interpretados individualmente.
Leia estes provérbios e escreva o que significam:
a) Filho de peixe, peixinho é.
b) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
c) Um dia da caça, outro do caçador.
d) Em boca fechada não entra mosca.
e) A galinha do vizinho é sempre mais gorda.
f) Não se pode julgar um livro pela capa.
g) Nem tudo que reluz é ouro.
h) É uma faca de dois gumes.
i) Em terra de cego, quem tem um olho é rei.
j) Quando a esmola é demais, o santo desconfia.
Outra sugestão é fazer um jogo de mímica para que os colegas desvendem qual é o provérbio que está sendo representado. Ou ainda, uma dramatização para interpretar um provérbio escolhido pela turma ou pelo grupo.
Professor, abaixo links de sites sobre provérbios:
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/proverbios.htm
Curiosidades sobre os provérbios – origem
http://aorigemdosproverbios.blogspot.com/
http://www.mulhervirtual.com.br/ditados.htm
http://www.via6.com/topico.php?tid=136136




 O uso do advérbio!
Planejamento para disciplina de Português – 5º Ano do Ensino Fundamental I.

 
Disciplina: Português
Conteúdo: Advérbios
Ano de ensino: 5º ano
Tema: O uso do advérbio!
Objetivo:
Conhecer e utilizar os advérbios.
Material:
Folha sulfite, lápis, borracha, tesoura, jornal ou revista.
Conhecimento prévio:
Não necessita conhecimento prévio.
Atividade motivacional:
Indagar: O que são advérbios?
Encaminhamento metodológico:
Explicar o uso dos advérbios em diversas frases. Demonstrar o uso de advérbios em frases, por exemplo: ”Bem cedinho, o homem levantou para trabalhar”. “Rosa, provavelmente, irá viajar”. “As crianças estão felizes”.
Relatar que advérbios são palavras que acrescentam uma circunstância, modificam ou intensificam o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio.
Fazer uma tabela para que seja preenchida com as seguintes informações: Frases com advérbios e as ideias que expressam esses advérbios.
 Exemplos:

 

 Avaliação:
Realizar o jogo: Boliche do advérbio.
Cada aluno deverá confeccionar duas bolinhas de jornal, cada uma especificando um advérbio, conforme a orientação do professor. As frases estarão dispostas em garrafas PET, para que o aluno, ao ouvir a frase dita pelo professor, acerte a bolinha na qual se encaixa o melhor advérbio.
Escreva frases com advérbios que expressem a ideia de tempo, de lugar e de negação.












http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/para-sala-de-aula/planos-de-aula/leitura.html?newsID=ac660832eea340e084c91f657e7da527
Explorando a capa dos gibis
Planejamento para disciplina de Lingua Portuguesa – 4º Ano do Ensino Fundamental I.


Disciplina: Português
Conteúdo: Revista de histórias em quadrinhos
Ano de ensino: 4º ano
Tema: Explorando a capa dos gibis.
Objetivo:
Interpretar a capa do gibi da Turma da Mônica.
Material:
Gibis, folha, caderno, lápis e borracha.
Conhecimento prévio:
Conhecer o gibi e sua estrutura.
Atividade motivacional:
Solicite para que os alunos tragam gibis para a escola, a fim de trocar com os amigos e realizar uma Ciranda de Gibis. Essa troca de material tanto pode ser feita na sala de aula como em casa.
Encaminhamento metodológico:
No início da aula, converse com a turma sobre os gibis, explique que são revistas infanto-juvenis que apresentam variadas histórias em quadrinhos. As mais curtas – compostas de até quatro quadrinhos – são chamadas de tiras (ou tirinhas). Na maioria das vezes, as histórias produzidas em forma de quadrinhos têm função de provocar risos no leitor.
Agora, inicie uma roda de ideias, na qual observarão três imagens e terão que responder algumas questões referentes a essas imagens, compostas por capas de três gibis da Turma da Mônica.

 Avaliação:
Agora respondam:
1) Você gosta de ler revistas de histórias em quadrinhos? Qual (is)?
2) Você conhece as revistas, cujas capas estão representadas acima?
3) O que está acontecendo em cada uma das cenas representadas nessas capas?
4) Que sensações e sentimentos cada personagem está representando nas capas?
5) As cenas das capas são engraçadas para os leitores que não conhecem as características dos personagens? Explique?
6) Você acha interessante que as capas de revista em quadrinhos representem cenas cômicas? Por quê?

Outra sugestão é aproveitar algum exemplar trazido por eles e preparar uma dramatização de alguma história contida num dos gibis. Se desejar, faça uma apresentação interna, para a escola ou até mesmo para os pais.

Ensinando a reciclar
Planejamento para disciplina de Língua Portuguesa do 6º ano do Ensino Fundamental II.

Plano de aula 6º ano
Autor: Rosalina Soares
Disciplina
Língua Portuguesa

Conteúdo
Gênero textual – Manual de instrução

Duração
Quatro aulas

Tema
Ensinando a reciclar

Objetivos
1. Redigir manual de instrução para elaboração de peças recicladas. Ao realizar essa atividade, o aluno deverá:
• aprofundar o conhecimento sobre as características desse gênero textual;
• ser capaz de usar adequadamente os recursos linguísticos necessários à escrita de textos instrucionais.
2. Conscientizar-se da importância da reciclagem para o estabelecimento de um modelo de vida sustentável no planeta.
3. Interagir de modo cooperativo com os colegas da turma e/ou demais integrantes da comunidade escolar.

Material
Para pesquisa: fotos, vídeos, jornais, revistas, internet.
Para realização da oficina: régua, tesoura, cola, fita adesiva, canetas coloridas, tinta guache, pincéis, panos para limpeza.
Para organização da exposição: cartolina, pincéis atômicos e folhas A4 para a escrita dos textos instrucionais, que serão reunidos no manual de instrução.

Atividade motivacional
Perguntar aos alunos se eles sabem quanto lixo é produzido diariamente por uma pessoa. Motivá-los a apresentar suas hipóteses e só depois informá-los de que, segundo o CONSELHO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (CNUMAD), em 1991, essa produção era de 600 g e que, hoje, ela já é calculada em pouco mais de 1 kg por dia. Isso gera, em todo o planeta, uma produção anual de lixo de aproximadamente 400 milhões de toneladas.
Na sequência, apresentar fotos ou vídeos que mostrem “lixões”. Incentivá-los a ler notícias ou reportagens sobre o problema do lixo urbano e também a consultar sites que tratem do assunto.
Sugestões
AMBIENTE BRASIL. Disponível em: <http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./residuos/index.php3&conteudo=./residuos/estatisticas.html>. Acesso em: 23 mar. 2010.
SITE DO LIXO. Disponível em: <http://www.lixo.com.br/>. Acesso em: 24 mar. 2010.
INSTITUTO TRIÂNGULO: SUSTENTABILIDADE NA PRÁTICA. Disponível em: <http://www.triangulo.org.br/site/index.asp>. Acesso em: 24 mar. 2010.
BLOG: MEU MUNDO SUSTENTÁVEL. Disponível em: <http://meumundosustentavel.com/blog/>. Acesso em: 24 mar. 2010.
Promover troca de ideias sobre a questão do lixo urbano, levando os alunos a se posicionarem e a questionarem responsabilidades pessoais e o que pode ser feito para a equação desse problema.
Conhecimento prévio
Contato com o gênero manual de instrução, que já deve ter sido trabalhado pelos alunos.
Estratégias
Para o desenvolvimento de todas as etapas necessárias à realização deste projeto, propõe-se o seguinte cronograma:
Aula 1 – Atividade motivacional
Aula 2
1. Conversar com os alunos sobre o que é reciclagem e conscientizá-los da importância desse processo. Levá-los a perceber que atitudes individuais, embora possam parecer insignificantes, fazem a diferença e que é responsabilidade de todos promover ações de cidadania, visando ao bem comum.
2. Organizar a turma em grupos de, no máximo, quatro alunos. Pedir a eles que pensem sobre que resíduos podem ser reciclados. Por exemplo: latas de alumínio transformando-se em porta-lápis ou porta-objetos, garrafas PET em brinquedos, etc. Nessa etapa, incentivá-los a pesquisar (se possível, na internet) as várias possibilidades de objetos que podem ser construídos tendo resíduos como matéria-prima.
Sugestões de sites
MUNDO AFORA ARTESANATO. Disponível em: <http://www.mundo-afora.com/artesanato/ideias-de-artesanato-com-reciclagem-de-lixo.html>. Acesso em: 24 mar. 2010.
PORTAL SETOR RECICLAGEM. Disponível em: <http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=973>. Acesso em: 24 mar. 2010.
PORTAL SETOR RECICLAGEM. Disponível em: <http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=964>. Acesso em: 24 mar. 2010.
PORTAL CLIC FILHOS. Disponível em: <http://www.clicfilhos.com.br/site/display_materia.jsp?titulo=Lixo+que+vira+brinquedo>. Acesso em: 24 mar. 2010.
BLOG. Disponível em: <http://solangepedag.blogspot.com/2009/08/artesanato-brinquedos-pedagogicos-de.html>. Acesso em: 24 mar. 2010.
3. Explicar aos alunos que, na aula seguinte, será realizada uma oficina de reciclagem e pedir que, para esse fim, tragam de casa materiais, como: caixas vazias de leite longa vida, caixas vazias de molho de tomate, sacos de papel de pão, parte interna do rolo de papel higiênico, embalagens de ovos e de iogurtes, vidros e latas com ou sem tampas, garrafas de vidro, garrafas PET, tampas de garrafas PET, jornais e revistas, restos de fios de lã, barbantes, sobras de fitas, retalhos de tecidos e de papéis coloridos, botões usados, conchas, contas de vidro coloridas, etc.
Atenção:

É necessário orientar os alunos a trazer para a sala apenas os resíduos que tenham em casa, pois tão importante quanto trabalhar a reciclagem na educação é trabalhar a questão do consumo consciente. Se para a construção de objetos reciclados os alunos tiverem de adquirir algum produto, essa atitude contrariará os preceitos do consumo sustentável.
Aula 3
Professor, disponibilizar para uso dos alunos os materiais já relacionados anteriormente para esta etapa.
Fazendo uso dos resíduos trazidos por todos os alunos, cada grupo deverá optar por produzir uma peça reciclada. Permitir que ajam com liberdade e possam colocar em prática sua criatividade. Interferir apenas por solicitação dos grupos ou se perceber que enfrentam dificuldades para a realização dos projetos selecionados.
Aula 4
1. Escrita coletiva de texto instrucional referente ao objeto construído por cada um dos grupos, apresentando o passo a passo da execução. Para garantir a adequada execução desta etapa:
• relembrar com os alunos as características do gênero textual;
• padronizar os itens que comporão o texto. Por exemplo: título, material necessário, modo de fazer. O trabalho pode tornar-se ainda mais interessante se as etapas de produção puderem ser fotografadas para ilustrar o texto de como fazer o passo a passo;
• padronizar o uso do verbo: se no infinitivo ou no imperativo.
2. Após a escrita, solicitar aos grupos que troquem os textos entre si para que os colegas possam contribuir com sugestões que os aprimorem.
3. Após a verificação das sugestões dos colegas, reescrever os textos, fazendo as alterações que julgarem pertinentes.
4. Produzir uma capa e o sumário, para que, agrupando-se as páginas produzidas por cada grupo, componha-se o manual.

Avaliação
Em horário predeterminado e em local apropriado do ambiente escolar, montar uma exposição dos objetos produzidos pelos grupos. Ao lado das peças, identificadas com os nomes dos alunos, deve estar o manual de instrução, com as orientações e etapas de construção de cada uma delas.
Também podem ser apresentados cartazes com o mote da importância da reciclagem. Desse modo, toda a comunidade escolar poderá partilhar do aprendizado construído pelos alunos durante a realização desse projeto.
As muitas faces da Mona Lisa
Planejamento para disciplina de Língua Portuguesa do 7º ano do Ensino Fundamental II.

 Plano de aula 7º ano
Rosalina Soares

Tema
As muitas faces da Mona Lisa

Disciplina
Língua Portuguesa

Conteúdo
Gênero textual – Biografia

Duração
Quatro aulas

Objetivos
1. Redigir a biografia de Leonardo da Vinci e de outros artistas plásticos que fizeram releituras da obra Mona Lisa. Para realizar essa atividade, o aluno deverá:
• aprofundar o conhecimento sobre as características do gênero textual biografia;
• ser capaz de usar adequadamente os recursos linguísticos necessários à escrita desse gênero.
2. Relacionar cada uma das obras estudadas ao contexto histórico em que foi produzida e conhecer suas características.
3. Conscientizar-se do papel da arte na vida humana, despertando e/ou aprimorando o senso estético.
4. Interagir de modo cooperativo com os colegas da turma e/ou demais integrantes da comunidade escolar.

 Material
Para pesquisa: fotos, vídeos, jornais, revistas, livros, enciclopédias, catálogos de exposições, internet.
Para organização da exposição: cartolina, pincéis atômicos e folhas A4 para a escrita das biografias e da descrição e dos históricos das obras selecionadas, computador e impressora.
Atividade motivacional
Perguntar aos alunos se já visitaram algum museu e, em caso de resposta afirmativa, se fazem isso habitualmente. Conversar com eles sobre o que são museus e para que servem essas instituições.
Na sequência, perguntar-lhes se já ouviram falar no Museu do Louvre, que fica em Paris, na França, e convidá-los para visitar esse museu, que abriga uma das mais famosas obras de arte do mundo – a Mona Lisa –, de Leonardo da Vinci.
Levar os alunos ao laboratório de informática, onde devem acessar o site do Museu:
MUSEU DO LOUVRE (em francês). Disponível em: <http://www.louvre.fr/llv/commun/home.jsp>. Acesso em: 24/03/2010
MUSEU DO LOUVRE (em inglês). Disponível em: <http://www.louvre.fr/llv/commun/home.jsp?bmLocale=en>. Acesso em: 24/03/2010
Obs.: Nos dois endereços, é possível solicitar a tradução da página.

Embora o objetivo dessa visita seja conhecer a Mona Lisa, permitir aos alunos que “passeiem” pelo ambiente virtual e apreciem outras obras.
 Sugestão
Professor, se julgar conveniente, antes de acessar o site do Museu do Louvre, use recursos da internet para mostrar aos alunos imagens de satélite da localização do Museu do Louvre, suas cercanias, a pirâmide de vidro, etc.
É importante que antes de levar os alunos ao Laboratório de Informática, você acesse o site e conheça-o bem para poder orientar os estudantes durante a visita virtual.
Conhecimento prévio
Contato com o gênero biografia, que já deve ter sido trabalhado pelos alunos.
Biografia: narração oral, escrita ou visual dos fatos particulares das várias fases da vida de uma pessoa ou personagem (gênero literário ou não) em livro, filme, texto teatral, disco óptico, etc. Quanto à forma, pode ser elaborada em ordem cronológica ou em forma narrativa.
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 42.

Estratégias

Para o desenvolvimento de todas as etapas necessárias à realização deste projeto, propõe-se o seguinte cronograma:
Aula 1 – Atividade motivacional
Aula 2
1. Conversar com os alunos sobre a visita virtual ao Museu do Louvre e colher suas impressões sobre a obra Mona Lisa. Explicar a eles que obras famosas geralmente inspiram releituras e propor-lhes uma pesquisa sobre as releituras da Mona Lisa e de seus autores, sobre os quais devem escrever biografias. Todo o material produzido fará parte de uma exposição, que receberá o nome “As muitas faces da Mona Lisa”.
2. Organizar a turma em grupos de, no máximo, quatro alunos. Um grupo ficará com a obra original e os demais serão responsáveis pelo estudo de uma ou mais releituras. Sugestões de sites:
MONA LISA MANIA. Disponível em: <http://www.monalisamania.com/artmain.htm>. Acesso em: 26 mar. 2010. (site em Inglês, Francês, Italiano, Alemão e Espanhol.
SABER CULTURAL. Disponível em: <http://www.sabercultural.com/template/obrasCelebres/LeonardoDaVinciMonaLisa.html>. Acesso em: 28 mar. 2010.

Algumas releituras: (Aqui podem ser inseridos apenas os links, caso não seja possível a inserção das imagens).
a) Por Andy Warhol

WARHOL, Andy. Mona Lisa. Disponível em: <http://mol-tagge.blogspot.com/2009/06/andy-warhol-e-romero-brito.html>. Acesso em: 26 mar. 2010.
b) Por Fernando Botero

BOTERO, Fernando. Mona Lisa. Disponível em: <http://ovilacondense.blogspot.com/2004/07/fernando-botero.html>. Acesso em: 26 mar. 2010.
c) por Salvador Dalí

Dalí, Salvador. Mona Lisa. Disponível em: <http://kafee.wordpress.com/2008/04/08/visual-lies/>. Acesso em: 27 mar. 2010.
d) por Mauricio de Sousa

SOUSA, Mauricio. Mona Lisa. Disponível em: <http://www.monica.com.br/mural/alcance/alcance2.htm>. Acesso em: 26 mar. 2010.
e) Por Vik Muniz
MUNIZ, Vik. Mona Lisa. Disponível em: <http://www.masp.art.br/exposicoes/2009/vik/>. Acesso em: 26 mar. 2010.
f) Por Romero Brito

BRITO, Romero. Mona Lisa. Disponível em: <http://mol-tagge.blogspot.com/2009/06/andy-warhol-e-romero-brito.html>. Acesso em: 27 mar. 2010.
Durante essa aula, os grupos pesquisarão sobre a obra escolhida e seu autor, recolhendo informações sobre eles. Converse com os alunos sobre a importância de se relacionar as fontes consultadas, pois elas deverão constar do texto biográfico que será produzido. Em caso de material colhido na internet, a referência deve seguir este padrão:
Nome do autor (sobrenome em letra maiúscula + nome. Nome do texto/obra em itálico, se digitado; entre aspas, se manuscrito). Disponível em: <endereço do site>. Acesso em: dia, mês e ano.
 Aula 3
Realizar uma aula com a participação dos professores das disciplinas de História e de Artes em que se discutam o contexto histórico em que as obras foram produzidas e as características de cada uma delas.
Aula 4
De posse dos materiais coletados durante a fase de pesquisa, os grupos escreverão a biografia do pintor cuja obra lhes coube estudar. É interessante que se combine previamente a estrutura dos textos, de modo que fiquem padronizados.
1. Para garantir a adequada execução desta etapa, relembrar com os alunos as características do gênero textual.
2. Após a escrita, solicitar aos grupos que troquem os textos entre si para que os colegas possam contribuir com sugestões que os aprimorem.
3. Após a verificação das sugestões dos colegas, reescrever os textos, fazendo as alterações que julgarem pertinentes.
4. Montar um cartaz com imagens da obra original e texto com biografia de Leonardo da Vinci. Outros cartazes devem apresentar as releituras e as demais biografias.

Avaliação
Em horário predeterminado e em local apropriado do ambiente escolar, montar uma exposição dos cartazes produzidos pelos grupos. Os alunos devem preparar-se para explicar aos visitantes detalhes das obras, como a técnica utilizada, suas dimensões, bem como outras informações e curiosidades a seu respeito. Desse modo, toda a comunidade escolar poderá partilhar do aprendizado construído pelos alunos durante a realização desse projeto.


domingo, 21 de outubro de 2012

Qual é a diferença entre "através de" e "por meio de" e quando usá-los?

A diferença entre as duas expressões é, originalmente, bem clara: a locução "através de" possui significado ligado a movimento físico, indicando a ideia de atravessar. Assim, temos a seguinte frase: "O namorado passou uma flor através da janela". Nesse caso, o emprego da expressão é adequado.
Já "por meio de" se relaciona à ideia de instrumento, utilizado na execução de determinada ação. Um exemplo correto desse uso é: "Eu enviei o pacote por meio do correio".
O que ocorre é que, num processo metafórico, as duas expressões acabaram se confundindo. Os elementos linguísticos que denotam movimento físico foram sendo progressivamente empregados para referências ao movimento não físico e, em seguida, para outras referências.
Assim, a expressão "através de" passou a ser empregada em um leque maior de situações, como em: "Eu conheci meu namorado através da internet", em vez de "eu conheci meu namorado por meio da internet".
No entanto, vale lembrar que as construções linguísticas que fogem às regras da variedade padrão, embora inteligíveis, não devem ser usadas em contextos formais, como a escola.

Qual a diferença entre "ter a ver" e "ter haver"?

Haver e a ver são parônimos, ou seja, palavras que apresentam similaridade na grafi a e produzem o mesmo som, mas têm significados diferentes. A expressão ter a ver (não ter nada a ver, na forma negativa) vem normalmente seguida pela preposição com e é usada no sentido de ter relação com. Já a expressão ter a haver tem sentido de ter a receber, ter algo como crédito. A expressão ter haveres, por sua vez, significa ter bens, riquezas, crédito.
Confira abaixo alguns exemplos:
Formas incorretas
"O aumento do preço das mercadorias tem haver com a escassez dos produtos."
"Paulo recebeu a primeira parcela do crédito, mas ainda tem a ver 100 reais."
Formas corretas
"O aumento do preço das mercadorias tem a ver com a escassez dos produtos."
"Paulo recebeu a primeira parcela do crédito, mas ainda tem a haver 100 reais."
"A queda das vendas não tem nada a ver com os problemas de trânsito.

O correto é dizer "entregue" ou "entregado", "chego" ou "chegado"?


Ilustração: Mariana Coan
Muitos verbos têm dois particípios, como é o caso de entregar (entregue e entregado) e imprimir (impresso e imprimido). Aqueles terminados em "ado" e "ido" são os particípios ditos regulares e devem ser usados apenas quando o verbo auxiliar for ter ou haver. Já os irregulares (entregue, impresso etc.) são empregados quando o verbo auxiliar é ser, estar, ficar ou qualquer outro que forme a voz passiva. Porém tome cuidado com o verbo chegar. Muita gente acha que ele admite dois particípios. Na verdade, ele aceita apenas um: chegado. A forma "chego" simplesmente não existe.

Quando usar "em vez de" e "ao invés de"?

Tanto "em vez de" quanto "ao invés de" podem ser usados para expressar ideias opostas. Exemplo: a frase "em vez de acordar cedo, João dormiu até tarde" é tão correta quanto "ao invés de acordar cedo, João dormiu até tarde". A diferença é que "ao invés de" carrega apenas o sentido de oposição, enquanto "em vez de" pode ser aplicado também quando o sentido é de substituição. Ou seja: na frase "em vez de pagar com cartão de crédito, Maria preferiu cheque" está correta, mas "ao invés de pagar com cartão de crédito, Maria preferiu cheque" está errada. Veja mais alguns casos:

Com ideias opostas, as duas locuções estão corretas:
Ao invés de descer, o elevador subiu.
Em vez de descer, o elevador subiu.

Quando a ideia é de substituição, apenas "em vez de" pode ser usado:
Em vez de viajar de trem, fui de avião.
Ao invés de viajar de trem, fui de avião.


Qual é a diferença entre "senão" e "se não"?

 

 

Escreve-se "senão" quando a palavra assume as seguintes funções:
1) De conjunção alternativa, podendo ser substituída por "caso contrário";
2) De conjunção adversativa, sendo possível trocá-la por "mas";
3) De preposição, tendo o mesmo significado de "com exceção de" ou "exceto";
4) E de substantivo masculino, significando "falha" ou "defeito".
Já o "se não" só deve ser usado quando o "se" é uma conjunção condicional (substituível por "caso") ou integrante (podendo ser trocada, com a oração que ela introduz, por "isso", "isto" ou "aquilo"). Veja alguns exemplos:

Devemos trabalhar, senão [caso contrário] o contrato será cancelado.

Minha namorada é quase perfeita. Ela só tem um senão [defeito].

Se não chover [caso não chova], irei encontrar meus amigos.

A quem, senão [exceto] a ele, devo fazer referência durante a palestra?

Vencemos a partida de futebol não por sorte, senão [mas] por competência.

Perguntei se não iriam chegar atrasados [perguntei isso].

Em quais situações deve-se usar a palavra "bastante" no plural?

A palavra "bastante" pode funcionar como adjetivo ou advérbio. Quando adjetivo, admite flexão de número e concorda com o nome a que se refere. Nesse caso, pode ser substituída por muitos(as) ou por suficientes. Quando advérbio, o termo não deve ser flexionado. Como dica prática, nesse caso, ele pode ser substituido por muito (singular).

Elas falam bastante. (falam muito)

Bastantes pessoas compareceram à reunião. (muitas pessoas)

Não há provas bastantes para condenar o réu. (provas suficientes)

Elas são bastante simpáticas. (Elas são muito simpáticas)

Havia bastantes razões para ele comparecer. (muitas razões)






Não sei quando devo usar "nenhum" e "nem um". Qual é a regra?

Embora na fala as duas expressões tenham quase a mesma pronúncia, há diferenças no emprego de nem um e nenhum. Nenhum é um pronome indefinido variável em gênero e número. Quanto ao sentido, nenhum pode ser trocado por algum. Em nem um, temos a conjunção nem seguida do numeral um. Ele pode ser substituido por nem um sequer e nem um só.

Nenhum (equivale a algum)
"Sapato nenhum era confortável para aqueles pés inchados."
"José não rejeitava serviço nenhum."

Nem um (equivale a nem um sequer, nem um só)
"Nem um outro conseguiu resolver o problema."
"Seu argumento, melhor que nem um outro, acabou sensibilizando os jurados."

A palavra nenhum (junto) resulta da aglutinação de Nem um e, em alguns casos, as duas expressões são equivalentes.
"Nenhum (ou nem um) deles conseguiu resolver o problema."

Por que, de acordo com a nova ortografia, há substantivos sem hífen, como "pé de vento"?

Esse é um dos substantivos que apresentam elementos de ligação (nesse caso, o "de"). Uma regra do novo acordo ortográfico determinou o fim do hífen nesses casos. Porém há exceções. Quando a palavra indica elementos da natureza ou quando já é consagrada pelo uso leva hífen.

O hífen permanece em termos consagrados pelo usocor-de-rosa, água-de-colônia

Em palavras compostas que indicam elementos da nturezaerva-de-santa-maria, bico-de-papagaio

Pelo novo acordo perderam o hífenpé de moleque, pé de vento, olho de sogra, dia a dia

Qual a diferença entre poema, poesia e soneto?

No sentido etimológico, poesia vem do grego poiesis, que pode ser traduzido como a atividade de produção artística ou a de criar ou fazer. Com base nisso, a poesia pode não estar só no poema, mas também em paisagens e objetos. Trata-se, enfim, de uma definição mais ampla, que abarca outras formas de expressão, além da escrita.
Já o poema também é uma obra de poesia, mas que usa palavras como matéria-prima. Na prática, porém, convencionou-se dizer que tanto o poema quanto a poesia são textos feitos em versos, que são as linhas que constituem uma obra desse gênero.
Por fim, o soneto é um poema de forma fixa. Tem quatro estrofes, sendo que as duas primeiras se constituem de quatro versos, cada uma, os quartetos, e as duas últimas de três versos, cada uma, os tercetos. Todos eles têm dez sílabas poéticas, classificando-se como decassílabos. Os sonetos costumam ter uma estrutura semelhante. O texto começa com uma introdução, que apresenta o tema, seguida de um desenvolvimento das ideias e termina com uma conclusão, que aparece no último terceto. Essa é, em geral, a estrofe decodificadora de seu significado.




 

Sempre devo usar vírgula antes da palavra "mas"?

Depende. A vírgula é obrigatória quando a conjunção "mas" marca uma oração coordenada adversativa, que indica uma relação de oposição entre as unidades ligadas. A regra também vale para outras conjunções, como "porém" , "todavia" e "entretanto". Quando tivermos não apenas a locução "mas" mas também uma construção que some ideias, como o "mas também", a vírgula é facultativa. Se o "mas" aparecer no início da frase, é preciso intercalar outra no meio da oração, que deve vir entre vírgulas.
Sempre devo usar vírgula antes da palavra

É correto dizer "risco de vida" ou "risco de morte"?

A forma mais precisa é "risco de morte" ou, melhor ainda, "correr o risco de morrer". Mas a expressão "risco de vida" não está incorreta, já que se associa à ideia de colocá-la em perigo. Seu uso está previsto no dicionário Houaiss, que cita a expressão "risco de vida" e é comumente encontrada em textos jornalísticos e literários. O psicanalista Contardo Calligaris, em artigo no jornal Folha de S.Paulo, por exemplo, escreve: "Não há ou não deveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida".



Por que "mente" é um substantivo concreto?

Porque os substantivos concretos nomeiam seres, pessoas, lugares, animais, vegetais e coisas - mesmo que se refiram a um conceito abstrato, como a palavra mente. Já "os substantivos abstratos designam ações (beijo, trabalho, saída), estado e qualidade (prazer, beleza) considerados fora dos seres, isto é, como se tivessem existência individual", define Evanildo Bechara na Moderna Gramática Portuguesa (672 págs., Ed. Lucerna, tel. 21/3393-3334, 74,90 reais). É importante lembrar que concreto e abstrato são categorias da linguagem, e não da realidade. "A classificação dos substantivos em concretos e abstratos pertence mais à Filosofia do que à Gramática; gera sutilezas ou discrepâncias de nenhum proveito para o idioma", de acordo com Napoleão Mendes de Almeida na Gramática Metódica da Língua Portuguesa (704 págs., Ed. Saraiva, tel. 0800-754-4000, 112,80 reais). Confira os exemplos:

 Por que

 

 

O que é a figura de linguagem chamada paradoxo?

O paradoxo é identificado quando uma frase não corresponde à lógica ou ao senso comum. Nele, dois sentidos se fundem numa mesma ideia, criando um efeito de contradição. É importante lembrar que o paradoxo é diferente da antítese, pois nessa última predominam ideias opostas, que não causam, necessariamente, uma estranheza de sentido, como "estou acordado e todos dormem". Um clássico exemplo do paradoxo aparece no soneto de Luís de Camões (1524-1580) abaixo:

O que é a figura de linguagem chamada paradoxo?

Apesar de "ferida que dói e não se sente" ser uma proposição falsa - já que toda ferida que dói na vida real é sentida -, o verso traz verdades do ponto de vista poético, quando se refere ao sentimento do amor.

A palavra "obrigado" tem a ver com obrigação?

Sim, quando se considera a relação da palavra "obrigado" com o verbo "obrigar". Nesse caso, quem agradece remete à seguinte ideia: "Eu me obrigo a dar um retorno sobre algo de bom que foi feito para mim". Mas a palavra "obrigado" também pode ser usada como cortesia. A impostação da voz, a expressão do rosto e o olhar - elementos que compõem a fala - ajudam na interpretação do que se diz e na distinção do tom de obrigação ou de polidez. Leia, abaixo, exemplos de diálogos usando essas duas interpretações.
A palavra

Português -

Qual a diferença entre língua e linguagem?

 

A linguagem é a capacidade que os seres humanos têm para produzir, desenvolver e compreender a língua e outras manifestações, como a pintura, a música e a dança. Já a língua é um conjunto organizado de elementos (sons e gestos) que possibilitam a comunicação. Ela surge em sociedade, e todos os grupos humanos desenvolvem sistemas com esse fim. As línguas podem se manifestar de forma oral ou gestual, como a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Português - "Dica"

Falar "a gente" é correto ou só é certo usar "nós"?

 

As duas formas estão corretas e dependem da ocasião em que são empregadas. A gramática tradicional considera apenas a existência dos pronomes pessoais eu, tu, ele, nós, vós e eles - leque que não inclui formas como você e a gente. Por isso, quando fazemos o uso da norma culta, é exigido o nós. É o caso, por exemplo, da redação de leis. O pronome também é recomendado para situações formais de uso da língua - como um seminário acadêmico. Já na comunicação informal, "a gente" é perfeitamente aceitável. Leia, abaixo, as regras de concordância para usar corretamente essa forma verbal.


Verbo fica sempre no singular
A gente quer comida.

Adjetivo fica no feminino caso se refira a mulheres e no masculino se incluir pelo menos um homem
A gente está cansada.
A gente está cansado.

Gramática a favor da leitura e da escrita

O tempo de pedir a classificação de frases descontextualizadas ficou para trás. Aprenda como trabalhar o tema durante o estudo dos textos de diversos gêneros

1. Foco no sujeito
Numa pausa do projeto de produção da revista, Silvia explicou à turma o que são os períodos simples e compostos, além da função de cada expressão ou palavra dentro das orações. Para que os alunos identificassem e classificassem o sujeito, localizassem o núcleo dele e a classe gramatical do núcleo, a professora entregou a crônica à direita, em que ela introduziu repetições intencionalmente.


O trecho abaixo é uma adaptação do início da crônica Quando Se É Jovem e Forte, de Affonso Romano de Sant'Anna. Leia-o e faça a atividade.

Uma vez uma mulher me disse: vocês jovens não sabem a força que têm. A mulher falava isso como se a mulher colocasse uma coroa de louros num herói. A mulher falava isto como se não apenas eu, mas todos os jovens fôssemos um grego olímpico ou um daqueles índios parrudões nos rituais da reserva Xingu.

De certa maneira, a mulher dizia: vocês têm o cetro na mão. E eu, jovem, tendo o cetro na mão, não o via.

Aquela frase me fez olhar a mulher de onde a mulher falava: do lugar da não juventude. A mulher expressava seu encantamento a partir de uma lacuna. A mulher se colocava propositadamente no crepúsculo e com suas palavras me iluminava.
Reescreva o texto, eliminando as repetições da expressão "a mulher".

Uma vez uma mulher me disse: vocês jovens não sabem a força de têm. Ela falava isto como se colocasse uma coroa de louros num herói. Falava isto como se não apenas eu, mas todos os jovens fôssemos um grego olímpico ou um daqueles índios parrudões nos rituais da reserva do Xingu. De certa maneira, a mulher dizia: vocês têm o cetro na mão. E eu, jovem, tendo o cetro, não o via.

Reescrita sem repetições
A professora pediu que os jovens reescrevessem o texto evitando usar tantas vezes a palavra "mulher". Eles deram conta da tarefa (veja o exemplo acima). Depois da correção coletiva, todos receberam o original da crônica e discutiram os recursos empregados pelo autor para evitar as repetições sem mudança de sentido. Por fim, Silvia listou os recursos gramaticais utilizados pelos próprios alunos durante a tarefa e fez a sistematização. "Eles reconheceram que a adaptação que eu distribuí era cansativa e pobre. A importância da releitura e da revisão do texto, assim, se tornou clara para todos."


2. Organização textual
Durante o trabalho de conceitualização do sujeito, iniciou-se a leitura de reportagens, como a mostrada à direita. Em seguida, a turma observou os elementos que ajudaram na organização textual, como pronomes e contrações, usados para evitar repetições.
Leia e identifique elementos que colaboram na organização textual

Eu tenho nome

Pipa, Bacalhau, Rolha de Poço, Quatro-Olhos, Lombriga, Nerd, Gaguinha... Na hora de inventar apelidos idiotas, a galera esbanja criatividade! Se a gente fosse fazer uma lista deles, pode apostar, ela não acabaria nunca! Essa história de ficar zoando com os amigos, colocando neles apelidos maldosos, é uma tremenda sacanagem. Quando um colega aponta o outro na hora do recreio e fala "Lá vai a Baleia fora d’água", a intenção pode até ser divertir a turma, provocando risos em uns e outros. Mas na verdade, o que acaba causando é muita mágoa em quem está na berlinda, sendo alvo da gozação. Então, nesse tipo de "brincadeira", não tem nada de engraçado, não. Atitudes que ofendem e magoam não têm nada de divertido. Quem já sentiu na pele a dor de receber um apelido desses sabe disso muito bem.

Fonte Revista Atrevidinha, nº 11, março de 2005.


Um sujeito, diferentes termos
Silvia propôs que os alunos realizassem com ela a atividade à direita. Dessa maneira, ela mostrou como os sujeitos eram recuperados pelo autor do texto para garantir a coerência dele. A turma identificou diferentes exemplos. Na frase "Se a gente fosse fazer uma lista deles, ela não acabaria nunca!", o sujeito ela (um pronome) substitui uma lista, termo já citado. Para retomar "nesse tipo de brincadeira", o autor escreveu "atitudes que ofendem e magoam".
 Complete o quadro com os sujeitos relacionados aos verbos da primeira coluna e com a forma alternativa como são citados.




Verbo
Sujeito
Outra forma como aparece no texto
EsbanjaA galeraNão aparece
Fosse fazerA genteNão aparece
AcabariaElaUma lista
ApontaUm colegaOculto
Acaba causandoUm colega (oculto)Um colega
TemNesse tipo de brincadeiraAtitudes que ofendem e magoam
TêmAtitudes que ofendem e magoamNesse tipo de brincadeira
SabeQuem já sentiu na pele a dor de receber um apelido dessesNão aparece


 3. Produção de parágrafos
Antes de a turma escrever as reportagens, Silvia propôs um desafio: organizar alguns dados em períodos bem elaborados, articulados entre si e sem repetições. Eram nove parágrafos, como o mostrado à direita, que formavam o texto Ser Famoso Não É Troféu. Para ajudar, ela apresentou uma lista de pronomes e expressões de explicação e causa, citação, oposição e conclusão, além das temporais. Cada aluno passou seu texto para um colega revisar. Na hora da correção coletiva, todos receberam um modelo com uma das possíveis construções para comparar com as suas e depois socializaram as diferentes formas de produzir os parágrafos.

Organize as informações apresentadas em parágrafos. Eles devem formar um texto coeso.

Dados O professor de teatro Beto Silveira, de 54 anos, tem uma opinião. Essa opinião é uma má notícia para quem acredita já ter nascido pronto para ser artista. A opinião do professor Beto Silveira é a de que o segredo do sucesso na profissão é trabalho e não talento. "Acabou o tempo de pensar que os artistas são inspirados por Deus."

Parágrafo

Segundo o professor de teatro Beto Silveira "acabou o tempo de pensar que os artistas são inspirados por Deus" - má notícia para aqueles que acreditam ter nascido prontos para o sucesso.


 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Fonte:  http://www.alinguanapontadalingua.com.br/2011/01/aula-de-portugues-carlos-drummond.html

Aula de Português
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, equipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.
Já esqueci a língua em que comia
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
Conversa sobre o poema lido.
1. Embora poeticamente, qual o problema tratado pelo autor?
2. Quais são as “duas línguas portuguesas” que existem, segundo o ponto de vista do autor?
3. Qual a relação do autor com a língua portuguesa expressa no poema?
4. Vamos conceituar:
4.1 Língua;
4.2 Linguagem;
4.3 Literatura;
4.4 Prosa e Poesia;
4.5 Conotação e Denotação.

terça-feira, 27 de março de 2012

Técnica: A melodia poética

A poesia tem uma dimensão melódica que a aproxima da fala humana. Não da fala solta e desatenta dos instantes banais, mas de uma fala transfigurada. Uma fala que nasce também dos ritmos de nossa voz, mas da voz que usamos nos momentos mais carregados de urgência, de emotividade, de concentração. Comentando a amizade literária entre o poeta norte-americano Robert Frost e o crítico britânico Edward Thomas, Matthew Hollis observou:

"Para esses dois homens [Frost e Thomas], a máquina que move a poesia não é a rima nem sequer a forma, mas o ritmo, e o órgão pelo qual ela se comunica é o ouvido que escuta, mais do que o olho que lê. Para Thomas e Frost isso acarretava uma fidelidade mais à frase do que à contagem métrica, aos ritmos da fala mais do que às convenções poéticas; uma fidelidade àquilo que Frost chamava de 'cadência'. Se você já ouviu pessoas conversando por trás de portas fechadas, raciocinava Frost, você já deve ter reparado que é possível entender o sentido geral de uma conversação mesmo quando as palavras propriamente ditas são indistintas. Isto é porque as entonações e as sentenças com que falamos estão carregadas de sentido, formando um 'significado sonoro'. É sobre esse significado, desencadeado pelo ritmo da voz que fala, que a poesia se comunica de maneira mais profunda. Thomas escreveu certa vez: 'Um homem não pode escrever melhor do que ele fala quando alguma coisa o emocionou profundamente'".
Urgência melódica
Acho que tudo isso deve ser considerado a sério quando falamos que a poesia tem influência oral, da fala, etc. Muita gente pensa que isso indica apenas que a poesia deve ser sempre coloquial, informal, descontraída, parecida com o modo desconexo e descuidado como falamos. Não é bem isso. A poesia deve se aproximar da fala em todos os registros da fala , em todas as maneiras com que somos capazes de imprimir à fala (entre outras coisas) gravidade, tensão, emotividade, arrebatamento. Como se tivéssemos um telefonema de quinze segundos para comunicar algo muito importante a alguém, mas em compensação pudéssemos preparar o que dizer nesses 15 segundos durante o tempo que fosse necessário.
A fala tem seu encantamento próprio; a mera vibração da fala humana é carregada de sentido, e nos permite entender o que é dito mesmo quando, por trás de portas fechadas, não percebemos as palavras, mas entendemos a urgência indicada por aquela tensão. Assim como num país estrangeiro somos muitas vezes capazes de entender situações em que pessoas estranhas se exprimem num idioma que desconhecemos. Não é o sentido dicionarizado de suas palavras que percebemos, é a urgência melódica e rítmica da voz, sua ênfase, a emoção melódica com que a voz humana nunca deixa de nos atingir.
Poesia discursiva
T. S. Eliot dizia: "A poesia não deve derivar para muito longe da nossa linguagem ordinária, cotidiana, a que usamos e que ouvimos. Que seja ela acentual ou silábica, rimada ou sem rimas, formal ou livre, ela não pode se dar o luxo de perder o contato com as formas mutáveis do discurso coloquial. (...) Cada revolução na poesia acaba resultando, e muitas vezes assim se proclama, num retorno à fala comum."

Existe uma espécie de cordão umbilical ligando a poesia discursiva à fala, e isto talvez explique a tensão em duas fronteiras conflagradas que a poesia mantém com outras formas de expressão.

A primeira é a fronteira entre a poesia discursiva e a poesia visual, todos aqueles movimentos que procuram explorar o lado gráfico da poesia, muitas vezes em detrimento de seu lado discursivo. Os caligramas, os poemas concretos, o poema processo, todas as experiências em que a forma visível das palavras ou das frases se sobrepõe a sua carga original de significado. Quando isto acontece, o leitor de poesia formado pela poesia discursiva sente-se pouco à vontade, porque enxerga naquilo uma perda da melodia poética, um afastamento da voz e do ouvido. Quando a poesia começa a ser feita para a página e para o olho, afasta-se desse murmúrio de vozes humanas que lhe deu origem.
Letra de música
A outra fronteira belicosa é a que a poesia mantém com a canção, com a letra de música. Neste caso, o leitor volta a pressentir uma perda da melodia original da fala, só que desta vez pela interferência de uma melodia externa, invasiva. Por mais que a melodia de uma canção se aproxime das melodias espontâneas de nossa fala, ela será sempre uma melodia formalizada e especificamente musical, e dessa forma é como se obrigasse a fala a uma sujeição pouco confortável. Como se a melodia da fala, tão livre e não planejada, tivesse de ceder lugar a uma melodia mais deliberada, mais poderosa, uma melodia de natureza estrangeira à fala.

Braulio Tavares é compositor, autor de Contando Histórias em Versos (Editora 34, 2005)
btavares13@terra.com.br

PRODUÇÃO DE TEXTO; Exerc´cios de clareza no texto

Os desafios a seguir são relativamente conhecidos. Mas são interessantes para mostrar modos diferentes de evidenciar a importância da clareza. O primeiro, "Leia rápido", mostra que uma mensagem se torna mais eficiente se consegue encarnar o seu conteúdo numa forma que o potencialize. O segundo, "Pontue a frase", dá relevo ao papel da pontuação para o entendimento.


Leia rápido

De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesrddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e a útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso atocncee poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.


Pontue a frase
João toma banho quente e sua mãe diz ele quero banho frio

Resposta: João toma banho e sua. "Mãe", diz ele, "quero banho frio". "Sua", aqui, é uma forma verbal, não um pronome possessivo. Está na 3a pessoa do presente do verbo "suar".


TÉCNICA DE ESCRITA - NARRAÇÃO

A cereja do bolo narrativo

Certas obras repetem mecanismos literários consagrados alterando-lhes aspectos periféricos, como personagens, ambiente e outros "enfeites"

Por que motivo certas histórias funcionam? Em grande parte é por uma mecânica interna, por um conjunto de agentes e de funções que por si só envolve e surpreende o leitor, e que pode ser repetido muitas vezes, variando-se os "adornos": personagens, época, ambiente, etc. Livros tão distintos quanto o Dom Quixote e Madame Bovary seguem a mesma mecânica: uma pessoa se deslumbra com o mundo dos romances, tenta viver de acordo com eles, e só encontra decepções. Inúmeras outras histórias poderiam ser escritas tendo esta situação como ponto de partida. Seriam plágio? Não, se trouxessem uma dose suficiente de novas informações, novas variantes, outra verdade humana, outra força literária. Plagiar é imitar sem introduzir informação nova.

Um conto como "Missa do Galo" de Machado de Assis repousa principalmente numa situação de não entendimento. Seu enredo: um adolescente fica a sós durante a noite com a dona da casa onde se hospeda, uma mulher de 30 anos que é traída pelo marido. A conversa entre os dois é uma conversa que não ata nem desata. O leitor é induzido a pensar que a mulher tem vontade de trair também o esposo mas prefere que o rapaz tome a iniciativa. Ele, que é interiorano e um pouco ingênuo, não entende, e o conto se encerra sem que nada aconteça. Numa história assim, a época, o meio social, o perfil psicológico dos personagens, tudo é adorno. A mecânica nua e crua é: A assume certas atitudes, B não as entende, e C (o leitor) percebe tudo.

Podemos usar essa mecânica transpondo-a para outra situação. Em vez de um rapaz inexperiente e uma mulher adulta, podemos pensar num homem maduro e uma garota esperta; em vez de 1890 no Rio, a história se passa em 2010 em Salvador. Ele é metido a bonitão, mas é meio conservador. A garota tem 20 anos, é liberada, faz o que quer; é sua aluna, ou amiga de sua filha. Os dois passam algumas horas a sós, conversando, e somente o leitor percebe que a menina dá todas as pistas de que quer alguma coisa com ele, chega a ser irônica, e só ele não percebe. Não por inexperiência (como em Machado), mas porque a linguagem e os códigos de sedução das duas gerações são incompatíveis. E no fim do conto ele se queixa de que ninguém sabe o que querem os jovens de hoje.

Plágio
Alguém pode questionar: isso é plágio? De um modo geral, não, principalmente se os novos adornos (as partes exteriores, descartáveis da história) tiverem riqueza bastante para se imporem sobre a mecânica antiga. Percebemos um plágio justamente quando, ao invés da mecânica, são os adornos que são imitados. Alguém pode escrever uma história que se passa em 1890, entre um rapaz e uma mulher casada, na noite da missa do Galo, enquanto o rapaz espera amigos que irão com ele à missa. Não há qualquer clima de sedução entre os dois: a mulher e o rapaz ficam discutindo, sei lá, a situação política do Segundo Reinado. E no entanto inúmeros leitores iriam imaginar que esta história é um "plágio" da história de Machado, quando na verdade é o primeiro exemplo acima que mais se parece com ela.

Muitos escritores têm facilidade para esvaziar todos os adornos de uma história alheia, perceber qual é sua mecânica, e utilizá-la numa história completamente diferente. Se a mecânica for a mesma, então, isso é plágio? Depende. Muitas histórias têm uma mecânica interna muito simples, nada fora do comum, e se trocarmos os adornos há uma grande possibilidade de que os novos adornos (outra época, outra situação profissional, personagens com outra idade, outro perfil, outras características) tenham peso bastante para que a nova história possa ser considerada original. Na verdade, é nessas características (e na riqueza estilística) que autores como Machado de Assis baseiam suas histórias, e não na mecânica simples do enredo. É possível que Machado tenha escrito o conto "Missa do Galo" tendo em mente um episódio qualquer que leu de passagem no romance de alguém e que resolveu pegar emprestado para explorar a seu modo. Todo autor "original" faz isto.

Uma grande parte das obras literárias usa a mecânica de uma história já existente, mudando os adornos; ou prefere usar os adornos e dar-lhes uma mecânica completamente diversa. James Joyce, em Ulisses, utilizou as aventuras do herói homérico como mecânica básica, mas ao ambientá-las em Dublin e carregá-las de experiências linguísticas obscureceu essa mecânica a tal ponto que, se tivesse intitulado o livro Um dia em Dublin , poucas pessoas iriam perceber tal alusão.

Reviravoltas
Quando a mecânica de uma história chama demais a atenção, é perigoso reutilizá-la, porque isto seria percebido de imediato. Os leitores de romances policiais sabem que há um livro de Agatha Christie em que o criminoso é justamente o personagem que narra a história, e que durante toda a narrativa finge ser inocente. Foi uma reviravolta que causou comoção e polêmicas na época de lançamento do livro, e já se disse que era um recurso que só poderia ser utilizado uma vez e nunca mais. No entanto, Jorge

Luís Borges tem pelo menos dois contos que usam o mesmo recurso, mas em circunstâncias tão distintas que a revelação final não se torna o objetivo do conto, e sim uma pequena surpresa que lança uma luz diferente sobre coisas mais importantes. (Não direi aqui os títulos das obras; não quero privar o leitor do prazer dessa pesquisa.)

Braulio Tavares é compositor, autor de Contando Histórias em Versos (Editora 34, 2005)
btavares13@terra.com.br


















SITE DA LÍNGUA PORTUGUESA CANTADA

http://www.linguacantada.com.br/content.php?Categ=4&contentID=10

PÉROLAS DA LÍNGUA PORTUGUESA - ( 2)

AO INVÉS DE OU EM VEZ DE?

Mais exemplos...

A expressão ao invés de corresponde a “ao contrário de”:

Os alunos estudavam, mas ao invés de aprenderem, ficavam mais confusos.

A expressão em vez de corresponde a: “no lugar de”:

Em vez de dez participantes conforme a inscrição, havia mais de vinte.

Note que vinte participantes não significam, necessariamente, o contrario de dez.

Extraído do livro “Português prático: escreva corretamente” do professor João Jonas Veiga Sobral – São Paulo: Iglu, 2010

SOBRAL, João J. V. Português prático: escreva corretamente. São Paulo: Iglu, 2010


Tire suas dúvidas - A PAR OU AO PAR?

A par corresponde a “ao lado de“ ou “conhecedor de” ou “ciente de”.

O gerente está a par de tudo o que acontece na fábrica.

Ao parcorresponde a: “em equivalência de valor”

O real está quase ao par do dólar americano.

Extraído do livro “Português prático: escreva corretamente” do professor João Jonas Veiga Sobral – São Paulo: Iglu, 2010

SOBRAL, João J. V. Português prático: escreva corretamente. São Paulo: Iglu, 2010

A princípio ou em princípio?

A princípio ou em princípio

Mais dicas:

A expressão a princípio tem valor temporal e corresponde a “no início”:

A princípioconcordou com a proposta, mas gostaria de ler com mais cuidado.

A expressão em princípio corresponde a “em termos” ou “como ponto de partida”:

O estudo da língua pátria é, em princípio, uma obrigatoriedade de todo falante nativo.

A expressão por princípio tem valor causal e corresponde a “por convicção”

Por princípio, não jogo lixo nas ruas.

Alguns dicionários registram “a princípio” e “em princípio” como sinônimos.

Extraído do livro “Português prático: escreva corretamente” do professor João Jonas Veiga Sobral – São Paulo: Iglu, 2010


Veja a forma correta de escrever e falar

CIÚMES OU CIÚMES ?

Embora seja amplamente empregado no plural, o ideal é o emprego no singular, uma vez que “ciúmes” não implicará mudança alguma no sentimento.

Nós sentimos muito ciúme do sucesso daquele indivíduo.

Essa regra se aplica aos substantivos abstratos de forma geral como “saudade”, “felicidade”, “raiva”, “ódio”, “sucesso” etc.

Extraído do livro “Português prático: escreva corretamente” do professor João Jonas Veiga Sobral – São Paulo: Iglu, 2010

SOBRAL, João J. V. Português prático: escreva corretamente. São Paulo: Iglu, 2010

Bananas-nanica ou bananas-nanicas?

O plural de banana-nanica é...

O plural de banana-nanica é bananas-nanica, pois temos dois substantivos, o segundo passa a ser apenas uma determinação ou especificação do segundo, ou seja,bananas do tipo nanica.

Isso ocorre com canetas-tinteiro, salários-família e cafés-concerto, mas não ocorre com couve-flor, uma vez que flor não é um tipo ou uma especificação de um tipo de couve. Nesse caso o plural é couves-flores.

Extraído do livro “Português prático: escreva corretamente” do professor João Jonas Veiga Sobral – São Paulo: Iglu, 2010

SOBRAL, João J. V. Português prático: escreva corretamente. São Paulo: Iglu, 2010

DE ELE OU DELE?

Devemos separar a preposição...

Devemos separar a preposição “de” do pronome, do artigo ou do adjunto quando esses funcionarem como sujeito:

Não há maneira de o professor adiar a prova?

O fato de ele não trabalhar muito é bastante compreensível.

Extraído do livro “Português prático: escreva corretamente” do professor João Jonas Veiga Sobral – São Paulo: Iglu, 2010

SOBRAL, João J. V. Português prático: escreva corretamente. São Paulo: Iglu, 2010

Babadoro ou babadouro?

Embora sejam dicionarizadas com o mesmo significado e empregadas indiscriminadamente...

Embora sejam dicionarizadas com o mesmo significado e empregadas indiscriminadamente, há algumas diferenças entre elas.

Babadoré o agente, é aquele que baba.

Uma bela partida de futebol faz de mim um babador.

Babadouroé onde se baba.

A mãe daquele bebê trocava o babadouro varias vezes ao dia.

Esse problema ocorre também com duplas:

Corredor / corredouro: “Viajo, sempre, ao corredor ou corredouro.”

Provador / provadouro: “Não gosto de provador ou provadouro apertado.”

Veja que isso não ocorre com as duplas:

Matador / matadouro: “O matador se encontrava no matadouro à espera dos animais.”

Bebedor / bebedouro: “Aquele rapaz é um bebedor de água compulsivo, vai ao bebedouro de hora em hora”Extraído do livro “Português prático: escreva corretamente” do professor João Jonas Veiga Sobral – São Paulo: Iglu, 2010

SOBRAL, João J. V. Português prático: escreva corretamente. São Paulo: Iglu, 2010

Bom de ler ou bom de se ler?

O correto é empregar “bom de ler”, pois...

O correto é empregar “bom de ler”, pois o infinitivo de “ler” apresenta passividade (bom de ser lido), por isso não há necessidade de empregar o apassivador se:

Aquele romance é bom de ler.

Ocorre o mesmo com difícil de saber, bom de morar, bom de gastar etc.

Bairro bom de morar.

Dinheiro bom de gastar.

Exercício difícil de saber.

Extraído do livro “Português prático: escreva corretamente” do professor João Jonas Veiga Sobral – São Paulo: Iglu, 2010

SOBRAL, João J. V. Português prático: escreva corretamente. São Paulo: Iglu, 2010

Ao encontro de e de encontro a

Pérolas da Língua

Há em nosso idioma palavras ou expressões que causam dúvidas em relação à aplicação e ao sentido. Os exemplos oferecidos podem servir como pílulas para serem ministradas a cada início de aula ou de semana.

Ao encontro de e de encontro a.

A expressão ao encontro de corresponde a: “na direção de” ou “em favor de”:

Sua proposta foi bem aceita porque vem ao encontro dos desejos da diretoria.

A expressão de encontro a corresponde a “contra”, “ao contrário” ou “em choque”.

Sua proposta não foi bem aceita porque vem de encontro aos desejos da diretoria.

Extraído do livro “Português prático: escreva corretamente” do professor João Jonas Veiga Sobral – São Paulo: Iglu, 2010

SOBRAL, João J. V. Português prático: escreva corretamente. São Paulo: Iglu, 2010

PÉROLAS DA LÍNGUA PORTUGUESA - (1)

Ao encontro de e de encontro a

Pérolas da Língua

Há em nosso idioma palavras ou expressões que causam dúvidas em relação à aplicação e ao sentido. Os exemplos oferecidos podem servir como pílulas para serem ministradas a cada início de aula ou de semana.

Ao encontro de e de encontro a.

A expressão ao encontro de corresponde a: “na direção de” ou “em favor de”:

Sua proposta foi bem aceita porque vem ao encontro dos desejos da diretoria.

A expressão de encontro a corresponde a “contra”, “ao contrário” ou “em choque”.

Sua proposta não foi bem aceita porque vem de encontro aos desejos da diretoria.

Extraído do livro “Português prático: escreva corretamente” do professor João Jonas Veiga Sobral – São Paulo: Iglu, 2010

SOBRAL, João J. V. Português prático: escreva corretamente. São Paulo: Iglu, 2010

CONCORDÂNCIA E VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

Certo ou errado?

A aula premiada deste mês nos foi enviada pelo professor Pedro Albuquerque, de Manaus, que trabalha a relação entre o estudo da concordância e o das variantes linguísticas.

A proposta da aula é provocar no aluno reflexão sobre as possibilidades de uso do idioma e sobre a língua como agente formador de identidade cultural.

Espero que goste e fique entusiasmado a nos enviar a sua aula.

Concordância e variante linguística


Cuitelinho

Cheguei na beira do porto
Onde as ondas se espáia
As garça dá meia volta
E senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta
Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai
Aí quando eu vim de minha terra
Despedi da parentaia
Eu entrei no Mato Grosso
Dei em terras paraguaia
Lá tinha revolução
Enfrentei fortes bataia, ai, ai, ai
A tua saudade corta
Como aço de navaia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
Os óio se enche d`água
Que até a vista se atrapaia, ai, ai, ai

  1. Peça a eles que transcrevam as relações de concordância transgressoras da norma culta.
  2. Discuta com os alunos o conceito de a variação linguística ea relação estabelecida entre discurso e identidade.
  3. Analise com o grupo a adequação ou não do discurso ao eu poemático da canção.
  4. Peça que transcrevam o texto de acordo com o que prescreve a norma culta.
  5. Faça um quadro comparativo e observe com o grupo se houve ou não perda de lirismo no texto
  6. Solicite aos alunos que pesquisem os diferentes registros orais da concordância verbal para que analisem as possibilidades em que se dá a relação sujeito e verbo.
  7. Proponha texto narrativo em que o narrador emprega a norma culta e as personagens da canção ( eu lírico e a amada) empregam a variante popular e regional. Esse tipo de exercício pode ajudar a compreender a relação entre discurso linguístico e identidade.

Exercício

Peça aos alunos que analisem a canção Saudosa Maloca de Adoniram Barbosa à semelhança do que se fez em Cuitelinho.

Saudosa Maloca

Se o senhor num tá lembrado
Dá licença de contá
Ali onde agora está esse adifício arto
Era uma casa véia, um palacete assobradado
Foi ali, seu moço
Que eu, mato Grosso e o Joca
Construímo nossa maloca
Mas um dia, nós nem pode se alembrá
Veio os home c'as ferramenta, o dono mandô derrubá
Peguemo todas nossas coisa
E fumo pro meio da rua
Apreciá a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía, doía no coração
Matogrosso quis gritá, mas em cima eu falei
"Os home tá com a razão, nóis arranja outro lugá"
Só se conformemo quando o Joca falô
"Deus dá o frio conforme o cobertô"
E hoje nóis pega as paia
Nas grama dos jardim
E pra esquecê nóis cantemo assim:
Saudosa maloca, maloca querida
Qui dim donde nóis passemo
Os dias feliz da nossa vida

LÍNGUA PORTUGUESA COM MÚSICA

A conotação – A força da água

Trabalhando a figuração

A figuração na construção de sentido

As letras das canções populares aliadas a fatos da língua e a textos literários podem criar ambiente propício para aprendizagem e tornar o estudo mais interessante. Algumas canções dialogam de forma explícita ou implícita com as estéticas literárias ou com os recursos linguísticos que os escritores da diversas escolas empregam em seus textos.

A canção “Planeta Água” composta por Guilherme Arantes e interpretada maravilhosamente por Céu pode servir de mote para o estudo da conotação, das funções referenciais e poéticas ,da introdução ao conceito de literatura e de estruturas línguísticas que compõem o texto.

Planeta Água

Céu

Composição: Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão( 1)
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...

Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...

Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação... (2)

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...( 3)

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

Proposta:

Iniciar a aula com o provérbio “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura” e explicar aos alunos o caráter moral e figurativo do texto. Propor que expliquem o significado poético de “água” e sua plurissignificação. Em seguida ,elenque as possíveis interpretações figurativas em um quadro e proponha a transcrição do provérbio para linguagem denotativa.

Discuta com os alunos os dois quadros ( conotativo e denotativo) e analise os efeitos de sentido provocados pela linguagem figurada. Neste momento , seria interessante explorar o conceito de polissemia e plurissignificação para que se sedimente a noção de funções poética e referencial da linguagem.

Apresente a canção e solicite ao grupo que analise a denotação e a conotação em “água”. Espera-se que seja observado o percurso ou o ciclo da água como metáfora do percurso do ser humano.

A canção propõe figurações interessantes:

1 – Gradação: fonte, riacho,ribeirão e rio metaforizam o percurso humano.

2 - Antítese e metáfora : estabelece relação com os diversos tipos de pessoas que são capazes de praticar o bem e o mal.

3- Metáfora e antítese : estabelece relação com os diversos tipos de pessoas importantes ou simples que ao final de seu percurso terão o mesmo destino.

Gramática:

Vale a pena destacar o emprego da oração adjetiva como agente coesivo e caracterizador no texto. Há duas funções claras: caracterizar a água e promover a continuidade do texto ( refletindo o fluxo da água)

Literatura : O poema Ato de contrição, depois de se confessar do poeta Barroco, Gregório de Matos apresenta o elemento água como metáfora . Vale a pena analisar as semelhanças e diferenças.

Fechamento:

Após a análise da canção, retome o provérbio do início da aula e mostre aos alunos a força figurativa da “água” como metáfora para vida e para os caminhos humanos.

Proponha textos em que sejam empregadas figurações para “água” ou outro elemento da natureza.

Fixação da aprendizagem:

Texto interessante para analisar a metonímia “coração” e a metáfora marítima.

Velas içadas

Composição: Ivan Lins / Vitor Martins

Seu coração é um barco de velas içadas
Longe dos mares, do tempo, das loucas marés
Seu coração é um barco de velas içadas
Sem nevoeiros, tormentas, sequer um revés

Seu coração é um barco jamais navegado
Nunca mostrou-se por dentro, abrindo os porões
Seu coração é um barco que vive ancorado
Nunca arriscou-se ao vento, às grandes paixões

Nunca soltou as amarras
Nunca ficou à deriva
Nunca sofreu um naufrágio
Nunca cruzou com piratas e aventureiros
Nunca cumpriu o destino das embarcações



terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: LETRAMENTO NA CIBERCULTURA


http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf

MAGDA SOARES - (Professora Titular Emérita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas)


RESUMO: No contexto de uma diferenciação entre a cultura do
papel e a cultura da tela, ou cibercultura, o artigo busca uma melhor
compreensão do conceito de letramento, confrontando
tecnologias tipográficas e tecnologias digitais de leitura e de escrita,
a partir de diferenças relativas ao espaço da escrita e aos mecanismos
de produção, reprodução e difusão da escrita; argumenta que
cada uma dessas tecnologias tem determinados efeitos sociais,
cognitivos e discursivos, resultando em modalidades diferentes de
letramento, o que sugere que a palavra seja pluralizada: há
letramentos, não letramento.
Palavras-chave: Letramento. Cultura do papel. Cibercultura. Práticas
de leitura. Práticas de escrita.
NEW READING AND WRITING PRACTICES:
LITERACY IN THE CYBERCULTURE
ABSTRACT: In the context of two different cultures – print culture
and electronic culture, or cyberculture –, this article seeks a
clearer comprehension of literacy opposing typographic and digital
technologies of reading and writing. Through the differences
regarding the writing space and the mechanisms of producing, reproducing
and diffusing ideas, it argues that different kinds of literacy
– that is, different social, cognitive and discursive effects –
have resulted from such different modalities of written communication.
Since literacy is not a single, homogeneous phenomenon, it
finally suggests this word should be used in its plural rather than
singular form: literacies.
Key words: Literacy. Print culture. Cyberculture. Reading practices.
Writing practices.
Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002 143
Disponível em

mais informações acesse: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Bibliografia - Novas tecnologias de informação e comunicação e o ensino da língua


ALMEIDA, F. J. de. Programa Aprender em Parceria: guia de implementação local. São Paulo: Microsoft Educação, 2005.

  • ______. Educação a distância: formação de professores em ambientes virtuais e colaborativos de aprendizagem. Projeto Nave. São Paulo: [s.n.], 2001.
  • ______. ALMEIDA, M. E. B. Tecnologia e educação a distância: abordagens e contribuições dos ambientes digitais e interativos de aprendizagem. In: 26ª Reunião da ANPED – Associação Nacional de Pesquisa em Educação, Poços de Caldas, 2003.
  • FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 35. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
  • ______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
  • FRANCO, M. G. et al. A formação de professores em parceria apoiada por objetos digitais de aprendizagem. São Paulo: [Mimeo], 2007.
  • HARGREAVES, A. O ensino como profissão paradoxal. Revista Pátio, Porto Alegre: ano IV, n. 16, fev./abr. 2001.
  • MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: BEHRENS, M. A.; MASETTO, M. T.; MORAN, J. M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 12. ed. Campinas: Papirus, 2000.
  • PERRENOUD, P. Dez novas competências para uma nova profissão. Revista Pátio, Porto Alegre: ano V, n. 17, maio/jul. 2001.
  • MORAN, J. M. Novos espaços de atuação do professor com as tecnologias. São Paulo: Papirus, 2004.
  • PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
  • LÉVY, P. A tecnologias da inteligência. São Paulo: Ed. 34, 1995.

Curiosidades gerais

Paulo Freire foi o educador que mais pensou na educação como forma de libertação. Com reconhecimento internacional, suas obras apresentam uma concepção de educação para o mundo e para a vida a partir de uma visão humanizadora, por meio da qual o homem, que faz parte da História, constrói e reconstrói sua própria história.

Sua experiência com alfabetização de jovens e adultos na década de 1960 ganhou expressão mundial pela sua dimensão crítica e política, e pelo método adotado, no qual jovens e adultos analfabetos se alfabetizaram a partir de conteúdos e reflexões sobre seu próprio cotidiano. É uma das referências mais importantes para a educação, especialmente Educação de Jovens e Adultos na América Latina e no mundo.

Freire pregou, em toda a sua trajetória, que a autonomia é a base para a construção do conhecimento e da liberdade. As TICs podem ser um instrumento facilitador para essa visão freireana.

Importante ressaltar

O ambiente virtual pode proporcionar um universo infinito de possibilidades de pesquisa e de consulta; todavia, nem toda informação encontrada provém de fonte confiável, pois, como qualquer pessoa pode postar conteúdo na Internet, nem sempre o que está dito é de fato verdadeiro.

Ensinar os alunos a verificar a veracidade das informações pesquisando a fonte é uma obrigação dos professores. Apontar exemplos de conteúdos falsos é a melhor maneira de fazer com que os alunos tenham consciência do que encontram no ambiente virtual. Indicar sites que possuam informações confiáveis, como sites oficiais, facilita a pesquisa do aluno.

Os professores precisam estar atentos em utilizar o computador de forma coerente e reflexiva. Para que isso ocorra, é imprescindível construir um caminho de formação docente que os leve a se apropriarem dos conceitos tecnológicos e a fazerem uso deles de forma construtiva, criativa e crítica.

Segundo Perrenoud (2000, p.128), é necessário formar senso crítico, pensamento hipotético e dedutivo; desenvolver as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação; desenvolver a capacidade de memorizar e de classificar a leitura, de analisar textos e imagens, de representar redes, procedimentos e estratégias de comunicação. O professor é um agente multiplicador do processo educativo. Portanto, para que os alunos sejam bem formados, os professores devem estar bem capacitados. Para isso, é preciso investir na formação do professor, propiciando o desenvolvimento de sua capacidade crítica, reflexiva e criativa.