quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A Diversidade dos Grupos

A vida do adolescente não se resume ao contexto escolar. Estende-se ao convívio com amigos, namorados e namoradas, familiares e colegas de trabalho. São muitas as instâncias de socialização que fazem com que essa fase não represente somente um período de espera para alcançar outro patamar, mas um momento que tem sentido em si mesmo.

Eles buscam reconhecimento nos amigos – o dos adultos é importante, mas não suficiente, porque precisam ser reconhecidos pelos seus iguais, que passam a ter um sentido privilegiado em diversas dimensões de suas vidas: experiências sexuais, trabalho, participação cultural e política. Isso faz com que se promova a construção da identidade e da tão almejada independência.

Na busca de identidade, jovens e adolescentes se reunem de diferentes formas, por meio de música de todos os gêneros, de roupas de muitos estilos ou de comportamentos diversos. Mas nem sempre as diferenças convivem de forma pacífica.
Leia a seguir os dois primeiros artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos:

Artigo I: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.

Artigo II: Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
Lidar com as diferenças e respeitar o outro em sua diversidade não é natural, mas um aprendizado.
O cotidiano escolar é marcado por brigas e disputas entre colegas que se estranham em sua multiplicidade. O professor deve ser um mediador nessas relações, e ajudar seus alunos a aceitarem todas as formas de estar no mundo.

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