domingo, 21 de agosto de 2011

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB


Conforme vimos até agora, a avaliação da qualidade da educação e a montagem de Sistemas de Avaliação tornaram uma constante nos tempos atuais. Através de diversos exames, busca-se avaliar o quê os alunos estão aprendendo, ou o que deveriam ter aprendido, em relação aos conteúdos e habilidades básicas estabelecidas no currículo.

Entretanto, avaliar a qualidade do serviço educacional pressupõe que um sistema de ensino ideal não somente garanta que crianças e jovens que frequentam a escola desenvolvam habilidades e competências requeridas para a etapa de escolarização em que se encontram, mas que o façam no tempo adequado. Isso significa que, uma avaliação da qualidade educacional só é possível quando vigoram, simultaneamente, medidas sobre quanto e em quanto tempo os alunos devem aprender. Não é desejável que o conteúdo considerado adequado para uma determinada série só seja plenamente apreendido se os alunos cursarem diversas vezes esta mesma série; tampouco é desejável que os alunos progridam de uma série para a outra com defasagem de aprendizagem. É neste cenário, que em 2007, o INEP criou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, indicador sintético que permite definir metas e acompanhar a qualidade do ensino básico no país, fornecendo informações sobre o desempenho de cada uma das escolas brasileiras de educação básica. O IDEB reúne num só indicador dois conceitos importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e desempenho dos alunos nas avaliações. Seu cálculo baseia-se nos dados de aprovação escolar, apurados no Censo Escolar, e nas médias de desempenho obtidas nas avaliações nacionais: o SAEB, para as unidades da Federação e o país; e a Prova Brasil, para os municípios. A combinação entre fluxo e aprendizagem resulta em uma média que varia de 0 a 10.

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