quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A gramática dentro de uma situação de uso/Analise Linguística

A Profª Irandé Antunes (2007) enfatiza que é impossível a existência de uma língua sem uma gramática. Contudo, é importante compreender que há uma diferença entre regras de gramática e o ensino de nomenclaturas e classificações. As regras, segundo a autora, servem para orientar o uso das unidades da língua, são normas.


Verifica-se até aqui que não é possível ensinar tudo isso por meio de frases isoladas, mas sim lendo e analisando textos de diferentes gêneros que circulam na sociedade e, também, analisando os próprios textos produzidos, verificando o emprego da língua naquela situação proposta. Leia o que diz o CLP na página 44.

Os textos verbais fazem uso de estruturas gramaticais, é verdade. Muitos desses textos necessitam da gramática normativa para a sua correta organização na sociedade. No entanto, a frase é parte menor do texto e como o todo é maior que a soma das partes, estudar a frase, mesmo que incorporando esse estudo ao texto, não responde a todas as necessidades daquele que faz uso da língua nas mais diversas situações. Há estruturas que surgem das relações entre as frases, entre os parágrafos e até, entre os textos que a gramática tradicional não dá conta e tais estruturas merecem abordagem no cotidiano escolar. Além disso, há o aspecto social da língua que, como organismo vivo e pulsante, se transforma a toda hora e relaciona os textos, literários ou não, com o momento de produção e de leitura.

Uma questão persiste: o que significa, exatamente, analisar a língua em determinada situação de uso?

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