terça-feira, 8 de novembro de 2011

Continuando a conversa

Conforme esse modelo, a produção de um texto resulta da observação de algumas condições que, segundo Bronckart (2003), formam uma base de orientação constituída por dois grandes componentes:

A
A definição de parâmetros acerca
da situação de comunicação:
B
A definição do conteúdo temático:
  • a partir das representações do mundo físico - o lugar e o momento da produção, o emissor e o receptor;
  • do mundo sócio-subjetivo – a instituição social na qual se dá a interação, o papel social representado pelo enunciador e pelo destinatário e o objetivo da interação.
  • conjunto de conhecimentos dos mundos físico e social estocados e organizados na memória do produtor de texto.

Em outras palavras, para o aluno conseguir produzir um texto, deve, primeiramente, definir a situação de comunicação em que esse texto estará inserido para depois definir seu conteúdo temático, vinculado a um gênero textual próprio. Para tanto, é preciso haver um planejamento que estará atrelado à escolha da organização sequencial e dos mecanismos locais de textualização (coesão, conexão e modalização). Todo o planejamento deve estar em função do gênero que representará a interação social no momento da produção escrita.

Conforme o Currículo de Língua Portuguesa, o ensino de língua materna centrado no texto requer que o professor desenvolva habilidades dos alunos que ultrapassem uma visão reducionista dos fenômenos linguísticos e literários.

Mas o que vem a ser isso? Como desenvolvo habilidades e competências escritoras em meus alunos? Como contribuir para uma efetiva prática de produção textual de forma contextualizada, como prática social?


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