domingo, 19 de fevereiro de 2012

Uma mudança de mentalidade

Várias mudanças são necessárias para que as TICs de fato façam parte do currículo de ensino e não sejam apenas instrumentos para ilustrar melhor o trabalho de sala de aula, um substituto para a lousa e o giz ou para a máquina de escrever.

As mudanças na educação para a inserção das TICs como ferramentas de aprendizagem, além de dependerem de administradores, diretores, coordenadores e professores mais abertos, que entendam todas as dimensões envolvidas no processo pedagógico, dependem também de alunos curiosos, motivados e que queiram se tornar interlocutores e parceiros de caminhada do professor-educador.

Temos de mudar a mentalidade existente de que o professor é o que ensina e o aluno é o que aprende. Hoje o professor é o que orienta e o aluno deve se autoensinar. Há de se criar uma mentalidade de curiosidade tanto no aluno quanto no professor, ou seja, deve-se criar a mentalidade de um pesquisador.

A afirmação acima emerge de uma reflexão acerca de uma comparação paradoxal entre professor mediador e professor transmissor. Existe diferença, pois na prática seus papéis são inquestionavelmente distintos. Enquanto um se coloca como o detentor do saber e da experiência praticando apenas o ensinar por conta de uma atuação que aplica o repasse, o outro se empenha em ser parte de um processo coletivo em que intercede, troca e contribui em busca da aprendizagem coletiva. É estritamente necessário, também, que haja uma grande mudança nas condições de infraestrutura das escolas e que sejam preparados laboratórios com computadores conectados à Internet com livre acesso e, dentro desses laboratórios, é imprescindível a presença de monitores que orientem as pesquisas.

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