quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Convite à reflexão: processo de leitura

As observações de Bamberger são interessantes porque nos ajudam a pensar sobre a nossa escola, sobre as atividades de leitura, sobre o ensino de Literatura.

E, refletindo sobre isso, podemos concluir que:

A- A leitura não pode ser considerada uma atividade unilateral, para atender a somente interesses imediatos; as atividades de leitura devem ser motivadoras, principalmente em relação ao texto literário, visto que a literatura opera com o imaginário;

B - A leitura de qualquer texto não está em confronto com a vida, ao contrário, os textos, sobretudo os literários, permitem-nos dialogar com o mundo;

C- O desenvolvimento da leitura, além de abrir caminhos para compreendermos as transformações do mundo, também oferece prazer, fruição.

É justamente o prazer de ler e a fruição que queremos desenvolver em nossos alunos, pois da década de 70 para cá, muita coisa mudou. Além disso, nosso contexto educacional é diferente.


Nesse sentido, para evitar um ensino de leitura deficiente, Bamberger propõe a necessidade de se ter métodos adequados para o desenvolvimento da leitura, bem como fazer escolhas de textos de acordo com o nível dos alunos, principalmente em relação aos textos literários, respeitando-se as etapas cognitivas e projetando atividades de forma gradativa, para que o aluno aprecie cada vez mais a Literatura.

O ensino de Literatura deve, portanto, motivar o gosto pela leitura que se estenderá ao longo da vida. Vamos assistir, agora, a uma entrevista com M. Lajolo, em que a autora fala sobre seu processo de leitura e o ensino de Literatura.
http://literaturaeeducacao-uneb.blogspot.com/2010/11/marisa-lajolo-literatura-leitor-e.html



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