domingo, 21 de outubro de 2012

É correto dizer "risco de vida" ou "risco de morte"?

A forma mais precisa é "risco de morte" ou, melhor ainda, "correr o risco de morrer". Mas a expressão "risco de vida" não está incorreta, já que se associa à ideia de colocá-la em perigo. Seu uso está previsto no dicionário Houaiss, que cita a expressão "risco de vida" e é comumente encontrada em textos jornalísticos e literários. O psicanalista Contardo Calligaris, em artigo no jornal Folha de S.Paulo, por exemplo, escreve: "Não há ou não deveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida".



Por que "mente" é um substantivo concreto?

Porque os substantivos concretos nomeiam seres, pessoas, lugares, animais, vegetais e coisas - mesmo que se refiram a um conceito abstrato, como a palavra mente. Já "os substantivos abstratos designam ações (beijo, trabalho, saída), estado e qualidade (prazer, beleza) considerados fora dos seres, isto é, como se tivessem existência individual", define Evanildo Bechara na Moderna Gramática Portuguesa (672 págs., Ed. Lucerna, tel. 21/3393-3334, 74,90 reais). É importante lembrar que concreto e abstrato são categorias da linguagem, e não da realidade. "A classificação dos substantivos em concretos e abstratos pertence mais à Filosofia do que à Gramática; gera sutilezas ou discrepâncias de nenhum proveito para o idioma", de acordo com Napoleão Mendes de Almeida na Gramática Metódica da Língua Portuguesa (704 págs., Ed. Saraiva, tel. 0800-754-4000, 112,80 reais). Confira os exemplos:

 Por que

 

 

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