TICs e a educação – as ações do educador
Muitos estudiosos sinalizam que os educadores, catalisadores da sociedade da informação, devem, além de incorporar a utilização desses recursos à sua prática, apropriar-se de metodologias que desenvolvam nos alunos uma relação crítica e não ingênua com seu universo virtual, tornando-os capazes de dialogar com autonomia nesses campos.
Os novos cidadãos que estamos formando necessitam saber “ler e interpretar” o que veem e, também, produzir e expressar-se em meio audiovisual.
(MONTEIRO e FELDMAN, 2001, p. 41)
Sobre esse aspecto, Hargreaves (2001) salienta que os professores devem ser capazes de construir um tipo especial de profissionalismo, diferente daquele que vivenciaram quando tinham autonomia sobre o ensino. Para o profissionalismo que está dentro da sala de aula nessa nova época, mudanças são exigidas na ação do educador:
- Aprender a ensinar de um modo que ele mesmo não foi ensinado.
- Comprometer-se com o próprio aprendizado além da atualização profissional que envolve as novas tecnologias.
- Trabalhar e aprender com os seus pares, até porque, atualmente, com a facilidade de comunicação virtual, o diálogo está cada vez mais constante entre os professores – o diálogo pode ser diário.
- Reconhecer os alunos como parceiros e os pais e a comunidade como fonte de aprendizagem e de apoio, aproveitando a facilidade da comunicação virtual.
- Tornar-se seu próprio agente de mudança qualificado e reagir rápida e eficazmente às mudanças sociais e educacionais constantes que ocorrem a sua volta.
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